Com o retorno às aulas presenciais em escolas de todo o pais, as crianças precisam se adaptar a uma nova realidade. Usar máscaras e colocar um sapato limpo ao chegar nas aulas são algumas mudanças. Mas há um item que deve ficar de fora da mochila dos pequenos neste retorno: o álcool gel.
LEIA TAMBÉM:
- Escolas estaduais de São Paulo se preparam para volta às aulas gradual
- Três semanas após volta às aulas, Amazonas registra 342 professores com covid-19
- SP orienta priorizar alunos dos 1º, 2º, 5º e 9º anos do fundamental e 3º do médio na volta às aulas
- Volta às aulas pode causar morte de 17 mil crianças, diz pesquisador; governo de SP reavalia retomada
Reportagem do portal Metrópoles mostra que alguns médicos não indicam que crianças menores de 12 anos levem álcool em gel em suas mochilas. Diferentemente disso, o que deve ser incentivada é a higienização com água e sabão.
Segundo disse ao portal a pediatra Nathália Sarkis, da rede de hospitais Santa Lúcia, devido à curiosidade, as crianças muito pequenas podem ingerir o álcool ou ainda passar grande quantidade na pele, o que pode causar dermatites, ou acidentalmente espirrar o produto nos olhos.
Segundo os especialistas, o kit higiene dos pequenos deve conter máscaras suficientes para serem trocadas a cada duas horas ou sempre que estiverem úmidas, além de uma bolsinha sobressalente para que a criança separe as máscaras já usadas. Isso é útil para evitar a confusão e garantir que a máscara usada esteja segura e bem fechada.
Portanto, o álcool em gel deve ficar reservado às crianças maiores e adolescentes, que já têm capacidade de compreender as instruções de uso.
